Congresso 2015

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Teoria da Autodeterminação




A Teoria da Autodeterminação é a teoria que explica melhor a motivação humana, dando ênfase aos fatores que explicam o comprometimento efetivo em diversos contextos. Esses fatores são a autonomia, competência e o relacionamento social. Quando se fala em teoria, é comum que se venha à mente uma acepção incorreta: teoria é uma especulação sobre o mundo. A Teoria da Autodeterminação está enquadrada em outra acepção do termo: uma explicação sobre o mundo que é superior a outras explicações, amparada em ampla evidência científica e que sobreviveu a diversas tentativas de falsificação (isto é, de desconfirmação) por meio do método científico. Faço essa distinção porque a confusão é comum e porque a Teoria da Autodeterminação, por conta das evidências cavalares que a confirmam, é muito importante para ser tratada como “apenas uma teoria”.

Feita essa introdução, eu gostaria de sugerir um link que têm relação com essa discussão. Em 2011 a escola de negócios de Wharton, uma das melhores do mundo, deu o primeiro curso sobre gamification, que é aplicação dos princípios e conceitos empregados no design de games para a solução de problemas práticos que as organizações e as sociedades enfrentam. É uma abordagem promissora, com resultados reais em organizações que já aplicaram esse modo de pensar a alguns de seus problemas. Os professores do curso lançaram um livro básico a respeito, que vale a pena ler. Mas vocês sabem o que é gamification de verdade? É uma aplicação prática e bem desenhada da Teoria da Autodeterminação. Segue o link com uma entrevista recente dos autores: http://knowledge.wharton.upenn.edu/article.cfm?articleid=3119

Eu também gostaria de tratar brevemente de redesenho do trabalho. O link a seguir propõe um novo e revolucionário conceito para o trabalho no setor público (no caso, o americano), chamado FedCloud, proposto pela consultoria Deloitte. Eu acredito que o futuro do desenho do trabalho e da motivação é algo muito próximo desse conceito, que incorpora aspectos de gamification. Vale a pena ler: 

contribuição de Hamilton Coimbra Carvalho, Mestre em Administração pela USP e Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo.

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