Congresso 2015

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sexta-feira, 13 de março de 2015

Novo Vídeo: Atratividade no Setor público

O último Diálogos sobre Gestão de Pessoas foi realizado em 11 de fevereiro, no Auditório do COPOM/PM e o tema foi "Atratividade no setor público: o que buscam e o que encontram os novos servidores quando prestam concurso público". 

Bloco 1: Abertura com Thiago Souza Santos, da Unidade Central de Recursos Humanos.
Thiago Souza Santos fez a abertura do evento e exibiu uma pesquisa empírica realizada pela UCRH, com servidores, “concurseiros” e o público em geral sobre diversos aspectos do Serviço Público, entre as questões da pesquisa estão: ‘qual a imagem que você tem do serviço publico?’, ‘o que te motivou a entrar na carreira pública?’. A pesquisa realizada de forma não amostral e, portanto não científica, teve o objetivo de identificar as expectativas que levam os indivíduos a procurarem a Administração Pública como empregadora e fazer uma reflexão acerca de expectativas frente ao que encontram de fato quando ingressam e frente às expectativas da Administração.

Bloco 2: Palestra da pesquisa melhores instituições públicas para você trabalhar, com Fabiana Fervorini. 
Fabiana Fevorini, coordenadora da Pesquisa “Melhores Instituições Públicas Para Você Trabalhar”, que faz parte do Guia Você S/A de melhores empresas para trabalhar. Fabiana abordou a origem do “Guia Você S/A de Melhores Instituições Públicas Para se Trabalhar”. O objetivo da pesquisa é criar referência na gestão de pessoas na área pública; revelar e premiar instituições públicas que são destaque; e gerar conhecimento. A sua premissa contém métodos transparentes e simplificados, mas é pioneira em ser voltada para o setor público.  

Bloco 3: Palestra "Brasil, o país dos concursos?", com Fernando de Castro Fontainha. 
Fernando de Castro Fontainha, professor da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro. Fontainha se apresentou e abordou um pouco sobre o que é seu trabalho científico, que é o estudo do concurso público no Brasil. Durante a palestra, ele irá conectar o Estado com a sociedade, ou seja, as instituições com os indivíduos. Ele questiona se o setor público é procurado pelos “concurseiros” por idéias ou por vocação? A atual forma de ingresso no serviço público é pouco inspirada em bases vocacionais, analisa. Pois o concurso público não é voltado para a organização e qualidade do serviço público, mas para proteger os interesses do candidato. Segundo ele, isso propicia a “flexibilização horizontal”, que se baseia no fator de que a dificuldade para passar nos concursos incentiva o candidato a buscar vagas em instituições que não eram sua primeira opção apenas pelo desejo de trabalhar no serviço público, mas em um nível econômico semelhante ao desejado. Ele considera isto como um mal, que gera um desperdício de talento incomensurável. Fora isso, há também a “flexibilização vertical”, que devido a sua formulação pode até ser mais danosa do que a primeira, pois é àquela situação onde o candidato se propõe a trabalhar em uma área que ele não pretende, em um nível econômico abaixo do que ele deseja, apenas para estar dentro do serviço público para poder estudar e se preparar para passar no concurso preferido, o que, segundo Fontainha, prejudica, em última análise, a própria prestação de serviços ao cidadão, já que estes funcionários não se interessam pelo próprio trabalho e não se preocupam com sua eficiência.

Bloco 4: Diálogo com a plateia. 
Thiago Souza Santos, Fernanda Fervorini e Fernando de Castro Fontainha, conversam entre si e com o público do evento sobre o tema do encontro.  

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